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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Trabalhadores anistiados ganham monumento histórico em Ipatinga Monumento é um tributo à história de lutas de classes no Vale do Aço.

Ipatinga é a primeira cidade do interior a receber a homenagem. Foi realizada nessa sexta-feira (18) uma cerimônia, que contou com a participação de membros da Comissão Nacional de Anistia, para homenagear os trabalhadores que vivenciaram o episódio conhecido como “massacre de Ipatinga”, ocorrido há 50 anos. Na oportunidade foi inaugurado o “Monumento à Resistência e à Luta dos Trabalhadores”, instalado na Praça da Bíblia, no Centro. A estátua foi entregue pela vice-presidente da Comissão Nacional de Anistia do Ministério de Justiça, Sueli Bellato, durante visita da Caravana da Anistia ao município. “Desejamos que esse monumento sirva para conhecermos o passado desta cidade e para que possamos construir um futuro melhor, a partir da memória”, disse a representante durante a solenidade de inauguração. O “Monumento à Resistência e à Luta dos Trabalhadores” faz parte do projeto “Trilhas da Anistia”, desenvolvido pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, em parceria com a Prefeitura de Ipatinga, a Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação (Alice) e a Associação dos Trabalhadores Anistiados de Minas Gerais (Atamig). A obra é de autoria da artista plástica Cristina Pozzobon, com apoio técnico do arquiteto Tiago Balem. A imagem esculpida em aço revela um “sol ceifado”, para representar, conforme a artista, “a vida, a morte e a luta”. “Minha proposta, durante a concepção deste projeto, foi mostrar que apesar de toda tristeza, muita gente resistiu e lutou por um país livre de repressões”, explicou a artista plástica. A cidade de Ipatinga é a única do interior mineiro a receber o monumento, que já foi instalado em Curitiba e em Belo Horizonte. Em 2014, Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Fortaleza também serão contempladas.