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sábado, 12 de setembro de 2009

Parte da verba para merendas não vai ser depositado

A merenda escolar em 77 cidades mineiras deve ficar mais pobre a partir deste mês, já que o repasse das parcelas de agosto do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) do Ministério da Educação deixaram de ser depositadas, por irregularidades das prefeituras em relação ao cumprimento das regras para receber o benefício.

Em Minas, o programa investe mensalmente R$ 19,4 milhões e, com as verbas retidas, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação deixou de enviar para o estado R$ 573,6 mil. Em todo o país, 502 cidades não tiveram as parcelas de agosto depositadas. Em Montes Claros, no Norte do estado, o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) admite que o trâmite burocrático da adequação do Conselho Alimentar Escolar (CAE) impediu que o município estivesse em dia para receber o repasse de R$ 139,2 mil, que foi a maior parcela que deixou de ser paga por prefeitura no estado. Já Maria Lisboa, secretária de Educação de Sete Lagoas, na Região Central, foi surpreendida pela informação e garante que não há irregularidades que justifiquem a retenção do repasse de R$ 90 mil.

O professor Paulo Mendes, prefeito de Ewbank da Camara, na Zona da Mata, também se disse surpreso e vai averiguar o que ocorreu com a falta do depósito de R$ 2,2 mil. Todos, porém, são unânimes em afirmar que a merenda não será suspensa em suas cidades, já que a verba do programa representa parte do montante investido pelas prefeituras.
Fonte: Estado de Minas