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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ALMG pode ter 4 representantes do Vale do Aço


DA REDAÇÃO - Além de Rosângela Reis (PV), Celinho do Sinttrocel (PC do B) e Luiz Carlos Miranda (PDT), o Vale do Aço pode ter mais um representante na Assembleia Legislativa de Minas Gerais durante os próximos quatro anos. Assim com Luiz Carlos Miranda, primeiro suplente, será empossado no lugar do companheiro de partido Carlos Pimenta, que assume a nova Secretaria de Trabalho e Emprego, o deputado estadual Juninho Araújo (PTB), que não alcançou a reeleição em outubro, pode ser empossado por ser o segundo suplente da coligação Justiça Social e Trabalho (PTB/PSB).

O problema está em uma liminar emitida pelo Superior Tribunal Federal, proferida em dezembro a respeito de um caso específico de Rondônia, que reconhece ao partido os direitos do mandato, e não à coligação. Com base nesta liminar, a ALMG comunicou (e inclusive publicou em seu site oficial) ao deputado Romeu Queiroz (PSB), terceiro suplente da coligação, que ele seria chamado para assumir uma cadeira na próxima legislatura. O assunto motivou uma reunião do futuro presidente da Assembleia, Doutor Viana (DEM), com técnicos do Legislativo, e ainda pode parar na Justiça.

O imbróglio teve início com a decisão do governador Antonio Anastasia (PSDB) de nomear seis deputados estaduais reeleitos para compor o primeiro escalão do Executivo. Como sempre ocorreu na Assembleia, inicialmente a ideia era chamar para ocupar as cadeiras que serão deixadas pelos parlamentares os suplentes das coligações. No caso de Minas, a dubiedade está na vaga deixada por Wander Borges (PSB), nomeado secretário de Desenvolvimento Social. O primeiro suplente da coligação é Delvito Alves (PTB), que vai ser empossado porque o parlamentar Bráulio Braz (PTB) assumirá a pasta de Esportes e da Juventude. O problema está no segundo suplente. O deputado Juninho Araújo (PTB) não se reelegeu, mas recebeu nesta segunda-feira (03) o diploma afirmando que ele foi eleito com 33.752 mil votos segundo suplente da coligação. Caso seja mantida a decisão do STF, a vaga pode cair no colo de Romeu Queiroz, do mesmo partido de Borges.

De acordo com o suplente Juninho Araújo, em entrevista ao jornal VALE DO AÇO nesta segunda-feira (03), ele se mantém confiante quanto a uma decisão favorável da Assembleia. “Toda esta confusão está sendo por causa da liminar do STF, mas a qualquer momento a liminar pode cair, que é o que eu creio que irá acontecer, para não restarem dúvidas quanto a esta situação. O caso de Rondônia foi isolado, não tendo nada a ver com a situação de Minas. Esta semana deve sair um novo parecer. Estive hoje com o presidente da Câmara, Doutor Viana (DEM), e ele está disposto a rever a questão. Manter esta situação seria dar um tiro na coligação”, afirmou Juninho.

Caso não seja empossado, o deputado promete entrar com um Mandado de Segurança para assegurar o seu direito. A posse da Assembleia Legislativa está marcada para o dia 1º de fevereiro.
Fonte:JVA on line